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BIOGRAFIA

Celso Ricardo: A Voz Portuguesa do Sertanejo no Brasil

 Celso Ricardo, nascido Celso Ricardo Mota Rodrigues a 1 de novembro de 1985, é um cantor português natural de Oliveira do Douro, Vila Nova de Gaia (a norte de Portugal). A sua carreira singular funde as raízes da música popular portuguesa com uma paixão profunda pela música sertaneja, tornando-o numa das pontes culturais mais ativas entre os dois universos musicais. 

​As Origens em Portugal

 ​Filho de Hernâni Rodrigues, cantor de baile com mais de 40 anos de carreira, e de Ilda Rodrigues, Celso cresceu na freguesia de Oliveira do Douro com o seu irmão, Marco Rodrigues (cerca de seis anos mais novo). A sua infância foi dividida entre a escola, as brincadeiras de rua (onde gostava de jogar à bola com o irmão e primos) e o gosto pela música. Por volta dos 10 anos, assistia frequentemente a jogos do Futebol Clube do Porto, do qual é adepto, na companhia do seu tio David.

​Acompanhando o pai, que na altura integrava o Agrupamento Musical "Os Boeings", conheceu o norte de Portugal e absorveu as influências da "música de baile". Desde cedo, aprendeu muito com o género, vendo incontável número de espetáculos de grupos icónicos como Diapasão (do qual Marante ainda faz parte), Bandalusa, Iniciadores e Expresso 86. Guarda, inclusivamente, a memória de infância de o seu pai o pegar ao colo para Marante lhe "fazer uma festa na cabeça".

​Ainda em criança, assistiu àquele que foi o primeiro espetáculo de uma dupla sertaneja em Portugal, Joaquim & Manoel, apresentado pelo locutor de rádio Manuel Monteiro. Paralelamente, era frequente acompanhar o pai às festas de aniversário da Rádio Festival, no Pavilhão Rosa Mota (antigo Palácio de Cristal). Foi nessas ocasiões que teve os seus primeiros contactos diretos com artistas consagrados que, mais tarde, se tornariam seus amigos, como Marante e Marco Paulo.

​Aos 5 anos, já cantava em casa, para familiares e vizinhos. A sua infância foi também marcada por viagens familiares frequentes—com a mãe, o irmão, os avós (Luzia e Guilherme) e o tio Nelson—a locais como o Portugal dos Pequenitos, Santiago de Compostela (Espanha) e, de forma especial, ao Santuário de Fátima, do qual é devoto.

​A Descoberta do Brasil e o Sonho Sertanejo

 Ainda em criança, em casa dos avós maternos, a ligação ao Brasil nasceu através das telenovelas. Produções como "Pedra Sobre Pedra" (1992) e "O Rei do Gado" (1996), bem como o especial "Amigos" (1995-1998), mexeram consigo. As bandas sonoras sertanejas e as imagens das fazendas e rodas de viola solidificaram um sonho: viver e cantar no Brasil. Zezé Di Camargo tornou-se o seu grande ídolo.

​A devoção pela música era total. Colecionava cassetes e CDs de música sertaneja, que ouvia indefinidamente, e gravava programas de TV em fita VHS, que assistia vezes sem conta. Desenvolveu a sua audição musical ao transcrever letras para o seu pai; na era pré-internet, ouvia as fitas, parava-as e escrevia os trechos em folhas A4 para que o pai pudesse ensaiar. De forma autodidata, aprendeu a tocar a viola do pai—uma viola folk de cordas de aço, azul, da marca Cort—através dos métodos de Eurico Cebolo.

​Esta paixão levou-o a procurar ativamente, entre 2005 e 2007, os espetáculos em Portugal de grandes nomes como Leonardo, Bruno & Marrone, Chitãozinho & Xororó e do próprio Zezé Di Camargo & Luciano. 

​O Ponto de Viragem: O Encontro com os Ídolos

 A concretização do sonho começou em 2006, em Lisboa. Na receção do hotel onde a dupla Zezé Di Camargo & Luciano estava hospedada, Celso conseguiu falar com Zezé, tirar uma fotografia e receber um autógrafo que guarda "a sete chaves" até hoje. No mesmo dia, conheceu também o produtor César Augusto.

​Após o espetáculo, conheceu pessoalmente a banda e foi nesse contexto que falou com Toninho Cruz, compositor e guitarrista da dupla. Ao saber que Celso, sendo português, cantava música sertaneja, Toninho achou curioso e pediu-lhe uma demonstração (voz e viola) por e-mail. O talento de Celso para o género surpreendeu o produtor, que o convidou a ir ao Brasil gravar.

​Em março de 2007, Celso viajou para o Brasil, ficando hospedado em casa de Toninho Cruz, em São Paulo. As gravações decorreram no estúdio Vila das Artes (Lapa), onde gravou três temas inéditos de Toninho Cruz, com a participação de músicos como James Ramos, Pyu Garcia (da dupla Guilherme & Santiago) e Adriano Franklin. Os temas incluíam "Eu e tu" (um xote), "Amar-te é bom demais" (um tema pop) e "Por ti não vou chorar" (um pop-rock/country com uma levada contagiante, onde Toninho Cruz se destacou nas guitarras e no pedal steel). Estas primeiras gravações foram lançadas no SoundCloud.

​Após as gravações, Celso conheceu o estúdio Mosh, onde Toninho estava a trabalhar no CD da dupla Zezé Di Camargo & Luciano. Foi nos corredores do Mosh, durante o intervalo de um jogo da seleção do Brasil, que conheceu o cantor Hudson (da dupla Edson & Hudson) e o produtor musical Luiz Carlos Maluly, de quem se tornou amigo e com quem mantém contacto até hoje.

​De regresso a Portugal, iniciou a divulgação destes temas em rádios locais, como a Rádio Regional de Arouca (com Armando Santos) e a Rádio Clube de Matosinhos (com Elísio Santos). Participou ainda na "Festa do programa Donos da Noite", no Teatro Sá da Bandeira, no Porto, evento que contou também com a presença de Manuel Monteiro. Entre 2010 e 2011, antes da mudança definitiva para o Brasil, realizou as suas primeiras apresentações profissionais a solo em bares de Braga (no Mais Brasil) e Ponte de Lima (no Restaurante do Orlandinho).

​A Carreira no Brasil

 Em abril de 2011, Celso Ricardo mudou-se definitivamente para o Brasil. Após uma passagem por São Paulo, fixou-se no Pernambuco (onde viveu até 2015) e, desde então, reside na Paraíba.

​A sua entrada no circuito artístico do Pernambuco, a partir de 2012, foi impulsionada por apoios locais cruciais. Foi em Itapetim (PE) que recebeu as suas primeiras grandes oportunidades, nomeadamente de Vicente de Paula, que o convidou a apresentar-se semanalmente no seu programa de rádio ao vivo, "Seresta das pedras soltas" (Rádio Pedras Soltas), e do cantor Jandelson do Forró. Nesse mesmo ano, participou na inauguração da Praça Rogaciano Leite, em Itapetim, fazendo a abertura do espetáculo da banda Garota Safada, na altura liderada por Wesley Safadão.

​Em 2013, colaborou novamente com Toninho Cruz, que produziu as suas interpretações de "Lisboa Antiga" e "Verde Vinho", dois grandes clássicos da música portuguesa. (Estas gravações estão disponíveis no YouTube).

​O ano de 2015 marcou um ponto alto: a 1 de novembro, dia do seu aniversário, foi convidado a cantar com o seu ídolo, Zezé Di Camargo, durante um espetáculo em Patos (Paraíba), cidade pela qual nutre grande carinho e onde se apresenta semanalmente.

​Em 2016, consolidou a sua presença com participações especiais em espetáculos de Edson & Hudson (em Itapetim, PE), Os Nonatos (em Brejinho, PE) e Vicente Nery (em Princesa Isabel, PB). Nesse mesmo ano, a sua colaboração com Marante foi oficializada no álbum "Meus 40 Anos" do artista português, que incluiu o tema "Vida Real". Celso Ricardo fora o primeiro artista português a gravar esta canção, em 2015, com arranjos de Toninho Cruz. A versão do álbum de 2016 foi produzida por Luis Marante. (O tema encontra-se nas plataformas digitais, embora por um erro de digitação da editora discográfica, o seu nome conste como "Celso Marques").

​Em 2018, regressou a São Paulo para um novo projeto musical. As sessões foram produzidas por Adley Caçula (músico de Leonardo) e contaram com músicos de topo como Luizinho Souza, Adilson Paschoalini e Renato Brito (ambos da banda de Chitãozinho & Xororó). Neste projeto, gravou "Diante do seu Nariz" (de Leka Bernal e Chico Amado) e duas faixas do lendário Roberto Livi: "Quem vai me falar de amor" (de Livi e Rudy Pérez) e a regravação "Vou ter que dividir" (de Livi). Celso foi dirigido pelo próprio Roberto Livi, seu amigo pessoal, que viria a falecer em 2019. Livi é considerado um dos maiores produtores mundiais, responsável por sucessos de artistas como os brasileiros Roberto Carlos e Sidney Magal; os espanhóis Julio Iglesias, Raphael, Rocío Dúrcal e Dyango; e a americana Vikki Carr, entre muitos outros. Estas gravações estão disponíveis no YouTube.

No mesmo ano, ​numa viagem posterior a Portugal, Celso Ricardo teve um regresso marcante à sua terra natal. O cantor atuou para uma enorme multidão na tradicional Festa da Bifana, em Oliveira do Douro, partilhando o palco na mesma noite com a cantora Mónica Sintra. Durante essa passagem pelo país, Celso apresentou-se ainda em diversas dancetarias e participou como convidado especial em espetáculos dos Diapasão (de Marante) e do cantor Jorge Amado.

​O Cantor de Portugal

 Desde que se mudou para o Brasil, Celso Ricardo construiu uma carreira sólida no formato "voz e violão". Foi em Itapetim (PE) que um jornalista local, responsável pelas vinhetas de eventos, o apelidou de "Celso Ricardo, o cantor de Portugal", alcunha pela qual ficou conhecido desde então. É também conhecido como "o português mais sertanejo". Define o seu estilo como "romântico, sertanejo".

​Com uma intensa agenda, soma mais de 2000 apresentações em bares, restaurantes, festas particulares, shoppings e polos universitários, posicionando-se como o português com maior conhecimento de música sertaneja e com mais apresentações no Brasil depois do conterrâneo Roberto Leal.

​A sua imersão de décadas no género e a sua carreira no Brasil renderam-lhe diversas amizades dentro do mundo da música sertaneja, cimentando relações de respeito mútuo com cantores, músicos, compositores e produtores, pelos quais é admirado.

​Em 2026, Celso Ricardo irá lançar um novo trabalho a solo, que será disponibilizado em todas as plataformas digitais, acompanhado por uma digressão internacional focada nas comunidades luso-brasileiras.

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